A moda é mais tradicional nos Estados Unidos, mas tem se mostrado cada vez mais presente no Brasil: se você, ao andar pelas ruas, se depara com um pequeno cilindro giratório branco com riscos em azul e vermelho 💈na porta de um estabelecimento, pode ter certeza que ali funciona uma barbearia.

A história do chamado “poste de barbeiro” (“barber pole” em inglês) começa na Idade Média, quando os barbeiros não se preocupavam só com barbas, cabelos e bigodes, mas também extrações de dentes e pequenas cirurgias em seus clientes. Quando terminavam uma cirurgia, os barbeiros retiravam a bandagem ensanguentada do paciente e penduravam em um poste na porta para que todos soubessem que naquela barbearia também se realizava esse tipo de serviço. O vento fazia com que essa bandagem girasse mais ou menos como hoje acontece com o pólo.

Com o passar dos anos criou-se um objeto que simbolizasse a “dupla função” do estabelecimento de maneira mais prática e apresentável. Há quem diga que o risco vermelho representa o sangue arterial e o azul representa o sangue venoso (o branco simboliza a bandagem), mas o que se sabe mesmo é que os postes sem a cor vermelha passaram a identificar as barbearias onde não se faziam cirurgias.

Na Inglaterra, quando ficou proibida a função de cirurgião por parte do barbeiro, determinou-se que estes usariam postes brancos com riscos azuis enquanto os dentistas usariam postes brancos com riscos vermelhos. Como azul, vermelho e branco também são as cores da bandeira dos Estados Unidos, os americanos preferiram juntar tudo nas suas barbearias. 

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Pole barber de Forest Grove

Em Forest Groove, no estado americano de Oregon, encontra-se o maior barber pole do mundo: são 22 metros de altura em homenagem aos barbeiros da região. Em algumas partes da Ásia o polo indica que naquele estabelecimento funciona um bordel.